HISTÓRIA
O município de Parintins como quase todos os demais municípios brasileiros, foi primitivamente habitado por indígenas. Sua descoberta ocorreu em 1749, quando, descendo o Rio Amazonas, o explorador José Gonçalves da Fonseca notou uma ilha que, por sua extensão, se sobressaía das outras localizadas à direita do grande rio. A fundação da localidade só foi realizada em 1796, por José Pedro Cordovil, que veio com seus escravos e agregados para se dedicar à pesca do pirarucu e à agricultura, chamando-a Tupinambarana. A rainha D. Maria I deu-lhe a ilha de presente. Ali instalado, fundou uma fazenda de cacau, dedicando-se à cultura desse produto em grande escala. Ao sair dali, algum tempo depois, ofertou a ilha à rainha. Tupinambarana foi aceita e elevada à Missão Religiosa, em 1803, pelo Capitão – Mor do Pará, Conde dos Arcos, que incumbiu sua direção ao Frei José das Chagas, recebendo a denominação de Vila Nova da Rainha. A eficiente atuação de Frei José provocou um surto de progresso e desenvolvimento na Vila, mediante a organização da comarca do Alto Amazonas. Em 25.07.1833, passa a Freguesia, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo de Tupinambarana. Era ainda Tupinambarana simples freguesia quando iniciou a revolução dos Cabanos no Pará e se alastrou por toda a província. O seu vigário – Padre Torquato Antônio de Souza, teve atuação destacada durante a sedição servindo de delegado dos legalistas no Baixo Amazonas. Tupinambarana, talvez porque estivesse bem defendida, foi poupada aos ataques dos “Cabanos”. Em 24.10.1848, pela Lei Provincial do Pará nº 146, elevou a freguesia à categoria de Vila, com a denominação de Vila Bela da Imperatriz, e constituiu o município até então ligado a Maués. Em 15.10.1852, pela Lei nº 02, é confirmada a criação do município. Em 14.03.1853, dá-se a instalação do município de Parintins. Em 24.09.1858 é criada pela Lei Provincial a Comarca, compreendendo os termos judiciários de Vila Bela da Imperatriz e Vila Nova da Conceição. Em 30.10.1880, pela Lei Provincial nº 499, a sede do município recebe foros de Município e passou a denominar-se Parintins.
Em 1881, foi desmembrado do município de Parintins o território que constituiu o município de Vila Nova de Barreirinha. A divisão administrativa de 1911, figura o município com quatro distritos: Parintins, Paraná de Ramos, Jamundá e Xibuí. Em 1933, aparece no quadro da divisão administrativa com um distrito apenas – o de Parintins. Em 01.12.1938 pelo Decreto-Lei Estadual nº 176 é criado o distrito da Ilha das Cotias, passando assim o município a constituir-se de dois distritos: Parintins e Ilha das Cotias. Em 24.09.1952, pela Lei Estadual nº 226, a comarca de Parintins perde os termos judiciários de Barreirinha e Urucará, que são transformados em comarcas. Em 19.12.1956, pela Lei Estadual nº 96, é desmembrado do município de Parintins o distrito da Ilha das Cotias, que passa a constituir o município de Nhamundá. Em 10.12.1981, pela Emenda Constitucional nº 12, o território de Parintins é acrescido do distrito de Mocambo.
GENTÍLICO: Parintinense
LOCALIZAÇÃO
Estado: Amazonas
Mesorregião: Centro Amazonense
Microrregião: Parintins
Municípios Limítrofes: Norte: Nhamundá, Sul: Barreirinha, Oeste: Urucurituba, Leste: Estado do Pará.
Distância da Capital: 315 km
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS
Área: 5.952 km2
População: 105.742 hab (IBGE/2008)
Densidade: 22,9 hab/km2
Altitude: 27 metros
Clima: Equatorial Am
Fuso Horário: UTC-4
INDICADORES
IDH: 0.696 (PNUD 2000)
PIB: R$ 312.226 mil (IBGE/2005)
PIB per capta: R$ 2.861,00 (IBGE/2005)
Características
População: 105.742 hab (IBGE/2008)
Densidade: 22,9 hab/km2
Altitude: 27 metros
Clima: Equatorial Am
Fuso Horário: UTC-4
INDICADORES
IDH: 0.696 (PNUD 2000)
PIB: R$ 312.226 mil (IBGE/2005)
PIB per capta: R$ 2.861,00 (IBGE/2005)
Características
Todos os anos ocorre o tradicional Festival Folclórico de Parintins, com o desfile dos bois Caprichoso e Garantido . Sua padroeira é Nossa Senhora do Carmo. O festival é uma manifestação folclórica conhecida no Norte do país como Boi Bumbá.
Está localizada à margem direita do rio Amazonas, na ilha Tupinambarana.
A vegetação, típica da região Amazônica é formada por florestas de várzea e terra firme,
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